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Trump é ovacionado no Parlamento de Israel e declara o fim da guerra em Gaza

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Donald Trump foi recebido sob aplausos no Parlamento de Israel.
Durante o discurso, o presidente dos Estados Unidos afirmou que “a guerra em Gaza acabou” e declarou que o Hamas aceitou se desarmar, embora o governo israelense ainda não tenha confirmado oficialmente.

Recepção histórica no Knesset

O discurso aconteceu nesta segunda-feira (13), em Jerusalém. Trump foi recebido com aplausos de quatro minutos antes mesmo de iniciar sua fala.

Apresentado pelo presidente do Parlamento, Amir Ohana, como “o melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca”, o republicano foi ovacionado de pé ao lado de Benjamin Netanyahu e Isaac Herzog.

Donald Trump e Benjamin Netanyahu no Parlamento de Israel. Foto: Divulgação

Entre os presentes estavam Jared Kushner, o Secretário de Estado Marco Rubio, o Secretário de Defesa Pete Hegseth e o embaixador Mike Huckabee.

Fim da guerra e libertação de reféns

Enquanto Trump discursava, as Forças de Defesa de Israel confirmaram a libertação de 20 reféns israelenses. Eles estavam há 738 dias em cativeiro na Faixa de Gaza.

Os sobreviventes recebem agora tratamento médico e apoio psicológico em bases militares e hospitais. O acordo mediado pelo Egito prevê também a libertação de 1.950 prisioneiros palestinos e a ampliação da ajuda humanitária ao território.

Apesar da trégua, Netanyahu não declarou oficialmente o fim da guerra. O primeiro-ministro se encontrou com Trump no domingo (12), mas manteve silêncio público desde então.

Gaza devastada e reconstrução lenta

Mesmo com o cessar-fogo, Gaza segue devastada. Estimativas locais apontam que 75% das construções foram atingidas pelos bombardeios.
Milhares de famílias voltam agora às ruínas de suas casas.

O braço armado do Hamas reafirmou o compromisso com o cessar-fogo e descreveu o acordo como “resultado da resistência e da firmeza do povo de Gaza”. O grupo afirmou que Israel não conseguiu alcançar seus objetivos militares pela força, e que a libertação dos reféns foi fruto de negociação.

Uma trégua frágil

Enquanto líderes trocam discursos e promessas, a população tenta entender o que significa, na prática, o “fim da guerra”.

Paz verdadeira… ou apenas uma pausa entre conflitos?

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