Na história da humanidade, os conflitos entre as nações causaram centenas de milhões de mortes. Felizmente, nosso país não tem histórico de participação direta em guerras.
O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonro, fez exigências em resposta às críticas da eleição do presidente dos Estados Unidos, Biden, sobre o desmatamento na Amazônia. Bolsonaro disse: “Quando a saliva acabar, você tem que ter a pólvora.”
Mas o Brasil suportará uma possível guerra?
O Exército brasileiro usa o mesmo fuzil, de produção nacional, há 45 anos. Além disso, os equipamentos de comunicação estão obsoletos. Com isso, segundo fontes militares, o nosso país tem munição para apenas uma hora de guerra.
Segundo o portal G1, de acordo com documentos e testemunhos militares, cerca de 92% dos meios de comunicação dos militares estão desatualizados e 87% dos equipamentos estão totalmente inutilizáveis.
Os fuzis que o nosso exército usam são do modelo FAL, que é fabricado pela empresa brasileira Imbel há 45 anos. E mais de 120 mil dessas armas já tên mais de 30 anos de uso.
Duração
Segundo Maynard Marques de Santa Rosa “Possuímos munição para menos de uma hora de combate”, disse o general na reserva, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
Além dele, o general Carlos Alberto Pinto Silva, que é ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), disse que a quantidade de munição do exército brasileiro sempre foi mínima.
“Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 1970 e 1980. Existe a ideia errônea que não há ameaça, mas se ela surgisse, não daria tempo de reagir”, pontuou.
Segundo dados do ministério, o investimento brasileiro em defesa representou 1,5% do PIB nos últimos anos. Neste ano, o Exército receberá 28 milhões de reais, mas mais de 90% deles serão usados para pagar salários.
Fonte: G1
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